quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resultados das provas canguru

Parabéns Rui Pedro!!!
1º lugar na prova Canguru Matemático - categoria Mini Escolar 
A Beatriz ficou em 4º lugar. Parabéns !!!




sábado, 9 de abril de 2011

Poesia do Soldadinho de Chumbo

Na quinta-feira a professora Ana da Biblioteca veio à nossa escola e estivemos a gravar a Poesia que escrevemos sobra a obra do PNL. Foi muito divertido e ficou bem engraçado!






Aqui fica...


Poesia do Soldadinho de Chumbo


Vinte e cinco soldados de chumbo

Feitos de uma colher,

Foram oferecidos ao menino

Por um homem e uma mulher.


Todos usavam a mesma farda

Vermelha e azul

Um só tinha uma perna

Eram soldados que vinham do Sul.


Ele reparou numa bailarina

Que estava vestida de papel

O que ele mais gostou

Foram dos seus olhos cor de mel.


Ao ver a bailarina

Admirou a sua beleza,

Apaixonou-se de imediato

Mas pensou que pertencia à realeza.


O soldado exclamou:

Que lhe entregava o seu coração,

Mas ela vivia num castelo

E ele numa simples caixa de cartão.


As dozes badaladas bateram

Os humanos na cama estavam

Todos os brinquedos apareceram

Foi vida que ganharam.



De uma caixa de rapé

Um duende saltou

Quando viu o soldado a olhar para ela

Logo o ameaçou.


O soldadinho ao ouvir

Pensou que era uma graça

Pois não entendia

O porquê da ameaça.


Por obra do duende

Uma janela se abriu

Coitado do soldado

Por três andares caiu.


Dando pela falta do soldado

A criada, na rua o procurou

Mas como estava fardado

Ele teve vergonha e não gritou.


Dois rapazes o encontraram

E com ele quiseram brincar

Fizeram-lhe um barco de jornal

E puseram-no a navegar.


Entrou num túnel

Tão escuro que estava!

Mas o barco continuava

E ninguém mais o parava.


Apareceu uma ratazana

E o passaporte lhe pediu

O soldado firme estava

E pouco medo sentiu.


Mais tarde ouviu um rugido

Que logo o assustou

Agarrou a sua arma

E nunca mais a largou.


Levado pela corrente

Ao mar foi parar

Foi engolido por um peixe

Para a sua casa regressar.


Para preparar o jantar

A empregada na praça o comprou,

Quando o descobriu foi entregá-lo ao menino

E ele contente ficou.


Na mesa o puseram

Outro menino com inveja ficou

Deitou-o na lareira

E ele firme continuou.


O soldado de chumbo

Começou a derreter,

Veio uma rajada de vento

e a bailarina também lá foi ter.


Arderam juntamente,

Deixaram recordação,

A lantejoula da bailarina

E do soldado o coração.



Terminaram os dois

Na lareira queimados

A bailarina e o soldado

Morreram muito apaixonados.