Na quinta-feira a professora Ana da Biblioteca veio à nossa escola e estivemos a gravar a Poesia que escrevemos sobra a obra do PNL. Foi muito divertido e ficou bem engraçado!
Aqui fica...
Poesia do Soldadinho de Chumbo
Vinte e cinco soldados de chumbo
Feitos de uma colher,
Foram oferecidos ao menino
Por um homem e uma mulher.
Todos usavam a mesma farda
Vermelha e azul
Um só tinha uma perna
Eram soldados que vinham do Sul.
Ele reparou numa bailarina
Que estava vestida de papel
O que ele mais gostou
Foram dos seus olhos cor de mel.
Ao ver a bailarina
Admirou a sua beleza,
Apaixonou-se de imediato
Mas pensou que pertencia à realeza.
O soldado exclamou:
Que lhe entregava o seu coração,
Mas ela vivia num castelo
E ele numa simples caixa de cartão.
As dozes badaladas bateram
Os humanos na cama estavam
Todos os brinquedos apareceram
Foi vida que ganharam.
De uma caixa de rapé
Um duende saltou
Quando viu o soldado a olhar para ela
Logo o ameaçou.
O soldadinho ao ouvir
Pensou que era uma graça
Pois não entendia
O porquê da ameaça.
Por obra do duende
Uma janela se abriu
Coitado do soldado
Por três andares caiu.
Dando pela falta do soldado
A criada, na rua o procurou
Mas como estava fardado
Ele teve vergonha e não gritou.
Dois rapazes o encontraram
E com ele quiseram brincar
Fizeram-lhe um barco de jornal
E puseram-no a navegar.
Entrou num túnel
Tão escuro que estava!
Mas o barco continuava
E ninguém mais o parava.
Apareceu uma ratazana
E o passaporte lhe pediu
O soldado firme estava
E pouco medo sentiu.
Mais tarde ouviu um rugido
Que logo o assustou
Agarrou a sua arma
E nunca mais a largou.
Levado pela corrente
Ao mar foi parar
Foi engolido por um peixe
Para a sua casa regressar.
Para preparar o jantar
A empregada na praça o comprou,
Quando o descobriu foi entregá-lo ao menino
E ele contente ficou.
Na mesa o puseram
Outro menino com inveja ficou
Deitou-o na lareira
E ele firme continuou.
O soldado de chumbo
Começou a derreter,
Veio uma rajada de vento
e a bailarina também lá foi ter.
Arderam juntamente,
Deixaram recordação,
A lantejoula da bailarina
E do soldado o coração.
Terminaram os dois
Na lareira queimados
A bailarina e o soldado
Morreram muito apaixonados.